Mediunidade é a capacidade de intermediar entre o plano material e o espiritual. Reconhecer nossa mediunidade é reconhecer que de alguma forma podemos sentir, ver ou interagir com o que está no plano espiritual.
Todos são médiuns! Nem todos são médiuns de incorporação ou psicografia, mas todos sentem de alguma forma o que é do mundo astral; alguns em sonho, outros por uma percepção ou ainda aquela “intuição”; sentir uma presença indesejada ou uma energia ruim, por exemplo, é mediúnico. Quantas vezes acordamos bem e durante o dia encontramos um amigo que só faz reclamar da vida e após o encontro nos sentimos energeticamente pesados, com cargas negativas (“carregado”) que foram absorvidas mediunicamente e ainda ouvimos da boca do amigo “olha, só de encontrar você me sinto bem melhor!”. Isso é uma transferência de energia que acontece entre nossos campos magnéticos de energia (campo áurico), isso se dá naturalmente e uns tem maior capacidade de absorção, pois são verdadeiras esponjas de energia, ficando depois a necessidade de descarregar as mesmas, que pode se realizar por um passe, um banho de ervas, uma defumação, uma visita à natureza etc. Vamos citar alguns tipos de mediunidade:
Incorporação – Também chamada de “psicofonia” é o ato de dar a passividade para que espíritos se comuniquem através do nosso corpo e principalmente que possam se manifestar verbalmente através do médium. É a mediunidade mais comum dentro dos centros de Umbanda.
Psicografia – É a escrita mediúnica, onde os espíritos escrevem através do médium. Este tipo consagrou o médium Chico Xavier, apesar dele ter manifestado em vida quase todos os tipos de mediunidade (com mais de 460 livros psicografados pelos espíritos).
Psicopctografia – Pintura mediúnica.
Clariaudiência – audição mediúnica, dom de ouvir a voz dos espíritos.
Clarividência – é a visão mediúnica, quando se vê o “mundo astral”.
Vidência – visão mediúnica com imagens que se formam mentalmente e que tem algum contexto com a realidade ou o mundo astral.
Inspiração ou irradiação – quando sutilmente e conscientemente o médium recebe comunicações do astral.
Desdobramento ou projeção astral – ainda conhecido como viagem astral é o ato de sair do corpo material com seu corpo perispiritual para realizar tarefa no astral. A maioria de nós a realiza natural-mente enquanto dorme, tem ainda pequena diferença da projeção mental em que apenas a mente, sem o invólucro perispiritual, vai até certo local buscar informações e viver certa experiência. Muito estudada e difundida por nosso irmão Wagner Borges, que faz “viagem astral” espontaneamente desde criança e ensina as pessoas a fazerem também.
Psicometria – É uma leitura do registro astral e temporal que fica em cada objeto revelando seu histórico.
Xenoglossia – É o ato de falar em outras línguas, como na noite de Pentecostes.
Materialização – De pessoas ou objetos, acontece com médiuns que tem o dom de doar muito plasma de si próprio e o mesmo vai recobrindo o corpo perispiritual até que se veja nitidamente sua presença no mundo físico material (ficou muito conhecida através do médium Peixotinho, de Macaé – RJ, que as realizou na década de 50; Chico Xavier também realizou algumas sessões com seu grupo e outras junto com o próprio Peixotinho.).
Existe ainda a materialização por transporte de objetos, um pouco diferente de plasmar, quando o médium tem o dom de desmaterializar algo em algum local físico e materializar em outro local. Muito conhecida através da médium Edelarzil que faz materializações no algodão.
Telecinesia – É o dom de realizar efeitos físicos como mover objetos ou apagar luzes.
Podemos considerar ainda o benzimento como um fenômeno mediúnico já que envolve entidades do astral e movimentação de forças espirituais.
Estes dons não deixam de ser metafísicos e aqui são colocados todos como mediúnicos por estarem sob orientação e direção de entidades guias no astral.
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