quarta-feira, 15 de junho de 2016

Pemba.

O uso da Pemba na Umbanda


A pemba é um objeto presente nos rituais Africanos mais antigos que se conhecem. É fabricada com o pó extraído dos Montes Brancos Kimbanda e a água que corre no Rio Divino U-Sil. É empregada em todos os Rituais, Cerimônias, festas, reuniões ou solenidades africanas.

Os médiuns e as Entidades Espirituais que atuam no Centro de Umbanda costumam desenhar pontos riscados com um giz de calcário, conhecido como pemba. Esse giz mineral, além de ser consagrado para ser utilizado nos pontos riscados, também pode ser transformado em pó e utilizado para outros fins de rituais de limpeza e proteção.
Quando uma Entidade se utiliza da pemba para riscar os pontos, ela está movimentando energias sutis que, dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias. Esses símbolos estão afins a determinada “egrégoras”, firmadas no astral, há muito tempo. A pemba, quando cruzada, ou seja, magnetizada por uma Entidade, se torna um grande fixador de energias.

A pemba é utilizada para riscar pontos nas pessoas, mas principalmente riscar os pontos no chão. Cada ponto tem um significado que só a Entidade que risca sabe. O ponto quando riscado está criando um elo com o plano espiritual que emana energias, fluídos e vibrações diretamente no ponto. Na maioria dos casos quando é riscado um ponto a entidade põe alguém necessitado dentro dele, é quando a pessoa, às vezes, sente as vibrações, dependendo de sua sensibilidade. É possível também um médium vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem luzes diversas. A cor da pemba varia de acordo com as regras de cada centro e de acordo com cada Entidade. Normalmente ela é branca.

O termo pemba também é utilizado com relação à Lei Maior, ou seja os trabalhadores da Umbanda são filhos de pemba, ou seja, estão sobre a proteção da Lei Maior. Dependendo de sua conduta, cumprindo com suas tarefas no Bem, ele estará protegido, ou caso não aja decentemente, lhe será cobrado para que responda pelo mal que fez e volte a caminhar no Bem.

As entidades espirituais que atuam no movimento umbandista se identificam por meio de sinais riscados traçados geralmente com um giz de calcário conhecido como pemba. Esse giz mineral além de ser consagrado para ser utilizado para escrita magística também, pode ser transformado em pó e utilizado de outras formas em preparações ou cerimônias ritualísticas.
E o termo pemba também é utilizado na Umbanda no sentido de Lei, ou seja, confome o linguajar de Umbanda, se você está sob a Lei de Pemba, você está sob a Lei maior e isso possui sérios agravantes principalmente se o médium se desvirtua de sua tarefa, pois nesses casos a cobrança é imediata. Então, estar sob a corrente de Umbanda, estar sob a Pemba, exige muita cautela, mas por outro lado se o médium procurar cumprir suas tarefas e mantiver uma postura decente, essa mesma lei pode lhe ser favorável e muito útil porque o mesmo terá o auxílio direto das entidades do astral que lhe proporcionarão forças para trabalhar com dignidade. 

Voltando a questão da escrita, não é sem propósito que a Lei é chamada de pemba pois, essa escrita sagrada traduz sinais que estão afins a determinadas egrégoras firmadas no astral a muito tempo. Assim, quando uma entidade de fato traça um sinal de pemba, ela está movimentando energias sutis, que na dependência da variação desses sinais, pode atrair ou dissipar determinadas correntes de energia com muita eficácia. 

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